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Bárbara Borges: 'Sentia o coração bater forte. A paixão ficou clara, mas foi bom deixar para depois'

Vencedora da 14ª edição de A Fazenda, atriz dá detalhes de sua participação no reality da RECORD, da rotina com os dois filhos e do namoro com o ator Iran Malfinano, terceiro colocado na disputa

Entrevista|Eduardo Marini, do R7

Bárbara conquistou R$ 1,5 milhão de prêmio. E o coração de Iran Malfitano
Bárbara conquistou R$ 1,5 milhão de prêmio. E o coração de Iran Malfitano Bárbara conquistou R$ 1,5 milhão de prêmio. E o coração de Iran Malfitano

O objetivo principal carioca Bárbara Borges, 43 anos, ao aceitar participar da 14ª edição de A Fazenda, era aproveitar a popularidade e visibilidade do reality show da RECORDTV para dar um novo gás em sua carreira de atriz.

Conseguiu bem mais do que isso. Conquistou a vitória, o prêmio de R$ 1,5 milhão para o primeiro colocado e o coração de outro participante do programa: o ator Iran Malfitano, terceiro colocado na disputa.

Neste papo com o R7 ENTREVISTA, Bárbara dá detalhes sobre episódios do confinamento, os filhos Martin, de oito anos, e Theo, de seis, e o relacionamento com Malfitano, assumido em 1º de janeiro, 17 dias após o término da disputa. Realidade show. Acompanhe: 

Sinceramente%2C entrei em A Fazenda para fortalecer meu retorno à vida de atriz%2C que começou a ser consolidado na novela Belaventura%2C da RECORD%2C um trabalho muito gratificante%2C iniciado cinco meses depois do nascimento do Theo%2C meu caçula%2C hoje com seis anos. Martin%2C o mais velho%2C tem oito. O prêmio é uma consequência. Maravilhosa%2C abençoada%2C claro%2C mas uma consequência. Pretendo investir o dinheiro sobretudo na educação de meus filhos. Faço tudo por eles.

(BÁRBARA BORGES)

Definiu o que vai fazer com o prêmio de R$ 1,5 milhão pela vitória em A Fazenda?

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Decidi aceitar o desafio de A Fazenda, em primeiro lugar, pela oportunidade de voltar a ter visibilidade e retomar a carreira de atriz participando de um programa de grande audiência e visibilidade numa rede consagrada e amada pelo público como a RECORD. Conquistei espaço na profissão sem conhecer ou ser ajudada por alguém influente no meio. Fiz trabalhos que me realizaram muito, mas também passei pela frustração de ficar sem trabalho. Sou apaixonada e muito dedicada à minha profissão desde o tempo em que era paquita. Dei uma pausa na carreira para ser mãe, tive dois filhos num intervalo de dois anos e depois, para voltar, foi difícil. Pensei em A Fazenda com uma forma de consolidar esse retorno, que começou a ser consolidado na novela Belaventura, da RECORD, um trabalho muito gratificante, iniciado cinco meses depois do nascimento do Theo, meu caçula, hoje com seis anos. Martin, o mais velho, tem oito. O prêmio é uma consequência. Maravilhosa, abençoada, claro, mas uma consequência. Pretendo investir o dinheiro sobretudo na educação de meus filhos. Faço tudo por eles.

Fale um pouco sobre sua família.

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Sou carioca. Fui criada em Copacabana. Meu pai, Evandro, é professor de Física e Matemática. Minha mãe, Edna, é dona de casa. Sou a mais velha. Tenho dois irmãos: Evandro Filho, um ano e sete meses mais novo do que eu, e o caçula Lucas, do segundo casamento de meu pai. Férias e folgas eram passadas nas casas do meus avós, em um distrito de Rio Bonito e em Bemposta, distrito de Três Rios, no interior do Estado do Rio.

Você teve alguns conflitos na Fazenda. Com a influenciadora digital Deolane Bezerra o negócio esquentou...

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Realities são os desafios da convivência, sobretudo entre pessoas que não possuem intimidade. Fui preparada, consciente de que seria desafiada em alguns momentos e que iria mostrar características que o público não conhecia, sobretudo as negativas. Quando o jogo começou, decidi que iria formar opinião sobre as pessoas pelo que rolasse lá dentro, e não pelas coisas que ouvia aqui fora. Não conhecia pessoalmente a maioria das pessoas da casa e não acompanhava a vida da Deolane. Sabia apenas da parte trágica relacionada ao marido dela, MC Kevin. A figura dela era muito forte, tanto que era considerada favorita. Pessoas faziam um círculo em todo dela. Mas minhas primeiras preocupações não foram direcionadas a ela, e sim a Thomaz Costa e a Pétala Barreiros. Quando surgiram as diferenças com a Pétala, a Deolane assumiu a defesa e passou a reagir como se fosse com ela. Aí a coisa virou e nossos conflitos começaram a acontecer. Mas tudo é aprendizado.

Vendo as imagens depois%2C ficou claro para mim que dei todas as bandeiras de uma mulher apaixonada na reta final. Os gestos%2C os coraçõezinhos com a mão... Só faltou dizer que estava apaixonada e pular nos braços dele. Mas foi melhor deixar para depois

(BÁRBARA BORGES)

Mas A Fazenda te deu outro presente além do prêmio: o relacionamento com o ator Iran Malfitano.

Verdade. A quase totalidade dos relacionamentos entre participantes de realities começa dentro da disputa. Alguns são trazidos para fora, outros não, mas o fato é que começaram lá dentro praticamente em todos os casos. No nosso foi diferente: a gente assumiu publicamente o relacionamento em 1º de janeiro, 17 dias após o término da reality. Conheço o Iran há mais de 20 anos, desde os tempos de Malhação, na Globo. Tínhamos 20 e poucos anos. Depois fizemos Bela, a Feia, na RECORD, mas sempre como amigos. Antes do início de A Fazenda, quando o nome dele vazou na imprensa, fiquei muito feliz. Afinal de contas, teria um amigo em meio a tanta gente com a qual não tinha intimidade. O André Marinho era outro que conhecia e gosto muito. No jogo, eles logo se tornaram meus aliados. E assim seguimos, compartilhando tudo, inclusive a cama em vários momentos. Lá dentro, eu e Iran estávamos fechados para relacionamento. Pensávamos apenas na disputa. O Iran é extremamente carinhoso. Havia momentos em que eu olhava para ele e pensava: “puxa, que homem interessante”. Sentia o coração bater forte. Mas logo me controlava. Acho que rolou maturidade dos dois e foi bom. Afinal de contas, fomos primeiro e terceiro colocados. Se eu fosse mais nova, impulsiva e imatura, acho que rolaria lá mesmo. Vendo as imagens depois, ficou claro para mim que dei todas as bandeiras de uma mulher apaixonada na reta final. Os gestos, os coraçõezinhos com a mão... Só faltou dizer que estava apaixonada e pular nos braços dele. Mas foi melhor deixar para depois.

O que seus filhos acharam da sua participação?

Não foi fácil para eles encarar meus conflitos. Crianças não aceitam bem essas coisas. No início eles também não entendiam porque eu iria passar mais de três meses fora de casa, em um programa, sem que eles pudessem ligar para mim, fazer videoconferência e muito menos me visitar onde eu estivesse. Eles viram algumas discussões minhas. Disseram que xingaram algumas vezes... enfim, reagiram como filhos. Natural.

O que você curte fazer quando não está atuando ou trabalhando?

Curto de tudo relacionado a autoconhecimento: leitura, curso, palestras... Gosto muito de psicoterapia, meditação, viagens e de estar em contato com a natureza. E de dançar. A dança me deixa em estado de leveza e alegria absolutas.

E os planos para o futuro próximo, quais são?

Como disse, é claro que ganhar o prêmio foi maravilhoso, mas entrei em A Fazenda, fundamentalmente, para dar nova força à minha carreira. Estou em um momento feliz afetivamente e com os meus filhos. O que desejo profissionalmente para os próximos meses e anos, acima de tudo, é trabalhar o máximo possível em todos os espaços que uma atriz pode ocupar.

Muito obrigado.

O papo foi ótimo. Eu é que agradeço.

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