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Rodrigo Faro: 'Fiquei surpreso com o talento e a maturidade dos jovens do Canta Comigo. A final será linda'

Apresentador revela expectativas e palpite para a decisão deste domingo (18), enumera o que gosta de fazer nos momentos de folga e revela o tipo de programa que gostaria de liderar no futuro

Entrevista|Eduardo Marini, do R7

Palpite de Faro era de que Emmanuel venceria a votação do público no R7.com. Bingo
Palpite de Faro era de que Emmanuel venceria a votação do público no R7.com. Bingo Palpite de Faro era de que Emmanuel venceria a votação do público no R7.com. Bingo

Neste domingo (18), a temperatura vai subir na tela da Record TV, a partir das 18h, com a final do reality de intérpretes musicais Canta Comigo Teen 3. Na reta final, os espectadores escolherão, por votação no R7.com, o vencedor, que ganhará prêmio de R$ 200 mil. Participantes com idades entre nove e 16 anos serão os protagonistas, mas precisarão dividir holofotes com uma das mais talentosas e versáteis estrelas da televisão brasileira: o apresentador, ex-modelo, ator e cantor paulistano Rodrigo Alcazar Faro, 48 anos, o Rodrigo Faro das jovens e animadas tardes e inícios de noites de domingo na Record TV.

No time do entretenimento audiovisual e musical brasileiro, Faro atuou nas onze. Foi modelo, fez o primeiro anúncio aos nove anos, participou de novelas e séries, integrou o conjunto Dominó, lançou dois discos, trabalhou em três filmes e liderou os mais variados modelos de programas na tevê. Na Record TV desde 2008, apresentou Ídolos, A Fazenda Verão e O Melhor do Brasil, que lhe rendeu cinco troféus Imprensa seguidos na categoria Melhor Animador ou Apresentador de TV. Atualmente, lidera A Hora do Faro e o Canta Comigo, este ao lado da apresentadora e amiga de infância Ticiane Pinheiro.

No final da tarde de sexta-feira (16), Faro, com o bom humor e a simpatia habituais, conversou com o R7 ENTREVISTA sobre suas expectativas para a final do Canta Comigo deste domingo (18). Além disso, enumerou o que curte fazer nos momentos de folga e revelou o tipo de programa que ainda sonha apresentar. “Se houver chance, gostaria de fazer algo do tipo Got Talent, uma espécie de reality ou disputa para as pessoas exibirem talentos não só na música, mas em todas as áreas possíveis da arte, cultura e entretenimento. E também de humor, do talento para fazer rir”, explica. Papo da Hora. Acompanhe:

A maior marca desta edição do Canta Comigo Teen foi a manifestação de um comportamento cada vez mais forte nessa nova geração%3A%2C a solidariedade. Disputar sim%2C competir sim%2C mas%2C ao mesmo tempo%2C colaborar e ser solidário com os outros participantes

(RODRIGO FARO)

O que mais chamou sua atenção nesta temporada do Canta Comigo Teen 3, que terá a final neste domingo (18) a partir das 18h, na Record TV?

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Rodrigo Faro – A quantidade de crianças, adolescentes e jovens talentosos nesta temporada foi surpreendente. Ticiane e eu ficamos muito felizes. Mas a maior marca desta edição foi a manifestação de um comportamento cada vez mais forte nessa nova geração: disputar sim, competir sim, mas, ao mesmo tempo, colaborar e ser solidário com os outros participantes.

Eles se ajudam de verdade?

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É impressionante como a solidariedade entre eles aparece não só nos programas, mas também nos ensaios e bastidores. Dão dicas um ao outro, ajudam na correção de rota do colega, na busca da tonalidade certa. Presenciei vários deles ensinando ao outro as melodias, como cantar melhor, os momentos de fazer uma firula ou um improviso na interpretação. Enfim, contribuindo para aprimorar o seu competidor. A emoção nas despedidas dos eliminados... uma coisa arrebatadora, de uma beleza indescritível. Só vendo. Os jovens sempre cultivaram amizades, mas nunca foram tão solidários como agora, muito menos em disputas com altos prêmios em dinheiro, como é o caso. Isso tem ocorrido também em alguns esportes. O pessoal do skate e do surfe, só para citar dois exemplos, é muito unido. Festejam o vitorioso, incentivam cada competidor nas passagens, uma beleza. Com essa intensidade, é um fenômeno novo, e Ticiane e eu ficamos muito orgulhosos de ver reflexos dele nos nossos programas.

Em ação no palco de Canta Comigo Teen 3
Em ação no palco de Canta Comigo Teen 3 Em ação no palco de Canta Comigo Teen 3

Houve mudanças no formato de disputa nesta temporada?

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Sim. A mais importante delas é que, agora, não dá mais para o competidor saber o resultado e fazer suas contas de classificação ou não no exato momento em que acaba de cantar, porque o painel é desligado 30 segundos antes do final de cada canção, e fica assim por algum tempo. Isso gera suspense, emoção e uma adrenalina incrível no competidor, no público e em todos nós. O programa cresceu muito com essa mudança.

Você tem favorito para a final?

Todos os finalistas estão em ótimo nível e muito afiados. Não chegaram à final por acaso. Favorito não, mas, como todo mundo, tenho meus palpites sobre um ou outro que deverá brilhar de forma especial. A gente precisou dividir a final em duas partes por causa da quantidade de talentos. Agora é a final da final mesmo (risos). Acredito que o Emmanuel Ferraro, um maranhense de 11 anos, vá brilhar. Esse garotinho vem encantando o jurado e o público desde que arrebatou todo mundo com sua interpretação de Carcará, de João do Vale. Um menino dessa idade interpretando um clássico da música brasileira com uma personalidade impressionante (Nota da Redação: com 52,14% dos votos, Emmanuel, de fato, venceu as outras duas competidoras na votação final do público, feita no R7.com e anunciada pelo próprio Faro às 19:55 do mesmo domingo, ao término do programa final).

Foram, de fato, momentos bonitos.

Não é verdade? Essa geração está ouvindo Elis Regina, Djavan, Caetano, Chico, Janis Joplin, Maria Bethânia, Adoniran Barbosa... um negócio lindo de se ver. Músicas brasileiras e internacionais da melhor qualidade.

As caracterizações para dançar se tornaram minha marca registrada. Começaram entre o final de junho e o início de julho de 2009%2C após a morte do Michael Jackson%2C como forma de homenageá-lo. Estava gravando%2C recebi a notícia e resolvi dançar vestido normalmente. Era para ser só essa%2C mas a coisa explodiu%2C a repercussão foi gigantesca e fomos praticamente empurrados a fazer os seguintes

(RODRIGO FARO)

Você passa a sensação de se divertir de forma verdadeira - e muito - enquanto apresenta os programas. Essa espontaneidade aumenta ainda mais a descontração dos participantes e do público. Como começaram suas caracterizações e interpretações do Dança Gatinho?

Elas se tornaram uma das minhas marcas principais. Começaram como algo pontual, entre o final de junho e o início de julho de 2009, após a morte do Michael Jackson, como forma de homenagear esse gênio da música pop. Estava gravando alguma coisa, recebi a notícia e resolvi dançar, vestido normalmente, sem roupa parecidas com as dele ou caracterizações de rosto e cabelo, apenas para celebrar o ídolo. Naquele programa, ninguém entendeu muito aquela conversa anterior de “se tiver um beijo, o Faro vai dançar” porque era algo inédito, ainda não tinha rolado. Mas a minha diretora permitiu, eu fiz e a repercussão foi gigantesca. Na televisão, na internet... Postaram no YouTube, em tudo quanto é lugar. Virou uma loucura e a gente praticamente foi levado, empurrado a continuar. Aí, devagarzinho, foram entrando os adereços. Fiz um Elvis Presley de peruca, coloquei um chapéu mexicano e cantei uma música daquele país, até que sentamos com a direção da Record TV para saber da possibilidade de transformar aquilo em um quadro do programa.

E aí?

Teve gente que achou que eu tinha ficando maluco (risos). Beyoncé estava estourada com a música Single Ladies, lançada meses atrás. Fiz a seguinte proposta: “vou fazer a Beyoncé em Single Ladies. Se der errado, a culpa será minha, mas, se der certo, essa coisa vai virar minha marca registrada.

Deu certíssimo.

E virou minha marca registrada (risos). O bacana é que, no programa, a gente sente a expectativa aumentando à medida que o momento do Dança Gatinho se aproxima – e a audiência também sobe e a gente entrega bonito para o Canta Comigo. Todo muito entendeu que a brincadeira é saudável. Agora, com rede social, fica mais legal ainda. Um exemplo: quando começou a rolar nas redes sociais que o Justin Bieber poderia não ir ao Rock in Rio, eu o imitei no Dança Gatinho e foi um sucesso. A galera adorou a ironia: Bieber é dúvida no Rock in Rio, mas na Hora do Faro é certeza (risos). Virou tudo uma grande brincadeira.

Compartilhando emoção com o participante classificado
Compartilhando emoção com o participante classificado Compartilhando emoção com o participante classificado

O que você curte fazer nos momentos de folga e vida pessoal?

Sou muito família. A maior parte desses momentos eu passo com Vera Viel Faro, minha mulher, que é apresentadora e trabalhou como modelo, e nossas três filhas: Clara, de 17 anos, Maria, de 14, e Helena, de nove. Quando não estou gravando, passo o tempo dançando com Helena, vendo séries com Maria e passeando com Clara. Estamos nos preparando para ir ao Cirque du Soleil.

Faço exercício todos os dias, em casa, e adoro praticar esportes. Bato minha bolinha toda quarta-feira em Alphaville, na região metropolitana de São Paulo, com o Zé Roberto, que foi da Seleção Brasileira, e amigos nossos. Participo também de uma turminha que joga beach tênis na Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz, próximo de São Paulo. E, claro, ouço muita música com elas. Escutamos de tudo: MPB, blues, bossa nova, rock... acho que não precisa nem dizer, mas amamos música, né? Minhas filhas têm gosto musical muito bacana e variado. Ouvem Elis, Djavan, Marina Lima, Cassiano, Elton John, rock, blues, música pop. Desenvolveram esse lado até como consequência da minha formação musical.

Se houver chance%2C gostaria de fazer algo do tipo Got Talent%2C uma espécie de reality ou disputa para as pessoas exibirem talentos não só na música%2C mas em todas as áreas possíveis da arte%2C cultura e entretenimento. E também de humor%2C do talento para fazer rir.

(RODRIGO FARO)

O que você gostaria de fazer em seu futuro profissional que ainda não fez?

Graças a Deus fiz quase tudo o que sonhei em televisão. Música, apresentação, programas musicais como o Ídolos, A Fazenda Verão, jornalismo, humor, caracterizações... Sinto-me recompensado. Agora, gosto muito de revelar talentos. Por isso, no futuro, se houver chance, gostaria de fazer algo do tipo Got Talent, uma espécie de reality ou disputa para as pessoas exibirem talentos não só na música, mas em todas as áreas possíveis da arte, cultura e entretenimento. E também de humor, do talento para fazer rir. Em alguns momentos esse programa poderá fazer a função de um trabalho de humor. Vai Dar Namoro e Dança Gatinho fazem muitas vezes esse papel. Os brasileiros, mais do que nunca, estão precisando de alegria e riso, que são as duas melhores formas de sobrevivência da televisão.

Na torcida. E aí, no dia em que rolar, você imita alguma grande estrela para comemorar. Fechado?

Combinadíssimo assim.

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